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05 março, 2007

Boas Vindas à UBS


O blog da UBS deseja a todos novos e antigos alunos um ótimo semestre repleto de conquistas vitórias e aprendizagens.


Segue a frase de Roald Amundsen, explorador famoso por liderar a primeira expedição a Antártica, para servir de inspiração aos que querem se aventurar no mercado:

"A aventura é uma falha nos meus planos, uma interrupção indesejada"

Expedições são planejadas e controladas, guiadas por estratégias resultando em sucesso e aprendizagem.










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2 comentários:

Anônimo disse...

Olá queridos alunos!

Não pude deixar de me entusiasmar em fazer alguns comentários sobre este tema, uma vez que o mesmo foi foco da minha tese de doutorado, especialmente em suas inter-relações com o lazer e a natureza.
Primeiramente, é preciso enfatizar que o conceito de aventura é dinâmico e possui diferenças significativas quando são comparados determinados fatos e épocas.

Embora a idéia de aventurar-se em expedições não seja nova, há motivações, significados e conseqüências claramente peculiares à época em que vivemos, especialmente quando pensamos em atividades de aventura na natureza e expedições diversas.

Durante situações de aventura, os corpos chegam a enfrentar determinadas regras de realização constantemente revisáveis e sempre submetidas à apreciação dos praticantes, diante de importantes tomadas de decisão. As informações devem ser precisas e, em certas circunstâncias, as tomadas de decisão devem ser rápidas. O prazer de adaptar-se e de integrar-se ao dinamismo da natureza, de superar suas formas majestosas, comporta um jogo cambiante de dimensões, normas e emoções.

As atividades de aventura na natureza oferecem oportunidades não apenas para a aprendizagem e vivência de tomadas de decisões instantâneas em momentos específicos de cada prática, mas também desperta para o desenvolvimento de uma sensibilidade ambiental mais profunda. Por isso é particularmente importante reconhecer como os valores coletivos influenciam nos processos de decisões em tais práticas. Talvez, uma das características mais marcantes das atividades de aventura na natureza seja justamente a manifestação de valores como a cooperação, em detrimento da agressão e da competição.

Muitas vezes, uma atividade de aventura é entendida como a busca deliberada pelo risco e a incerteza do resultado. O risco adquire um papel significativamente importante no que tange à satisfação com a experiência, sendo que o desejo de participar pode diminuir se tais riscos não existirem. Igualmente, o excesso de risco em uma aventura pode resultar na diminuição da satisfação e, até mesmo, na perda do desejo de participação.

O risco representa algo indissociável da aventura. Ele expressa uma probabilidade de que algo inesperado aconteça, apenas momentaneamente, podendo, igualmente, acarretar situações positivas e prazerosas. Contudo, tanto quanto a busca por situações de risco, a base das atividades de aventura desenvolvidas na natureza também parece se aproximar da procura por situações novas, desafiadoras e transmissoras de novos conhecimentos.

Ou seja, a aventura pode ser, verdadeiramente, arriscada e até perigosa (valendo à pena destacar a diferença entre os termos risco e perigo); ou expressamente lúdica, onde se brinca de correr risco.

Pensando, então, no âmbito empresarial, o bom estrategista e o bom planejador só fazem a diferença quando caminham ao lado do bom executor, que antevê o risco, que controla o risco e que, se necessário, vive o risco, absorvendo dele as boas doses de aventura que possam haver.

Diante da caracterização do mundo atual como o momento da incerteza, em que paradigmas foram superados e novos estão em processo de construção, a busca por uma certeza, por uma segurança, é a tônica em diversos discursos. Se a técnica, a prática, tem sido superada em alta velocidade pelo avanço tecnológico, otimizado pela rapidez da comunicação, o diferencial está em os seres humanos voltarem-se para o domínio de habilidades humanas que garantam um saber como agir frente à própria mudança, instabilidade, e demais valores vigentes.

Finalizo estas considerações afirmando que as práticas de “Outdoor Education” caminham em sintonia com o lado lúdico, empreendedor e desafiador da aventura. Tenho certeza que vocês, futuros empresários, podem agregar muitos conhecimentos a partir dessas experiências!!! Vamos a elas?

Um forte abraço a todos! Alcyane


REFERÊNCIA: MARINHO, Alcyane. As diferentes interfaces da aventura na natureza: reflexões sobre a sociabilidade na vida contemporânea. 2006. Tese (Doutorado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, Campinas (SP), 2006.

Marcos Krucken Pereira disse...

Festa de Boas Vindas na Quinta-feira à tarde. Informações com Juliana Mota (módulo mkt e serviços) e Lucas (gestão estratégica)